Não temam, pois não sou o que pareço e nem o que dizem. Toda a verdade em "SOBRE MIM". Este não é um blog de putaria, mas de reflexão, iconoclastia e libertação. É meu portal de comunicação inter-dimensional com vocês, mortais. Mesmo sem pacientes ou interlocutores, me divirto aqui, enquanto escrevo e observo a deliciosa incoerência humana. Podem entrar, deitar no divã, relaxar e até gozar, se souberem como. Bula completa em "Sobre o BLOG". Siga-nos e ganhe uma deslavagem cerebral grátis!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pornô não é realidade

Claro que não! No pornô, as posições são mais atléticas, os ângulos são para as câmeras, a stamina é de adolescente, as mulheres não são frescas travadas e os homens não são burros - pelo menos não na cama. Mas e daí? Alguém acredita o contrário? Precisa explicar isso?

E quantas vezes lemos essas "auto-ajudas" para mulherzinha repetindo toda essa ladainha e explicando que "o normal" é o contrário? Que precisa haver "amor", que mulher não gosta disso e nem daquilo (e por que não, hein?), que precisa de estímulos mil, preliminares infinitas, palavras românticas, climas "exotéricos", lugares especiais, confiança, escurinho, agradinho e blablabla. No que elas respondem louvando a genialidade do escritor. E a análise é correta, pois mulher comum é assim mesmo. Mas a grande babaquice da história é colocar isso tudo não como uma análise da sexualidade comum, mas sim como um padrão "correto" e "natural" de sexualidade feminina, a ser respeitado e nunca questionado. Daí se justifica a frescura e castração feminina, o comércio "familiar" do sexo, e se arremata com a afirmação de que coisas mais "ousadas", "sujas" ou "indecentes" são desejos puramente masculinos, de "dominação" (e não de tesão). Aí começa a merda da feministice, em maior ou menor grau, consciente, ou mero fruto de doutrinação da qual o escritor não se sabe vítima.

Na verdade, meus amigos, tem mulher que gosta de "ousar" também. Gosta de chupar muito pau, se ajoelhar para levar porra na cara e depois engolir, dar o cu, apanhar, enrabar o parceiro com consolo, ménage, anilingus (ativo e passivo) etc. Sim, existem, e não são escravas submissas. Muito pelo contrário, exigem igualdade (cuja expressão máxima é enrabar o parceiro). Fazem porque gostam! São mulheres que já nasceram "taradas" (no bom sentido) ou perceberam que homem se diverte muito mais com sexo e resolveram aderir à brincadeira. Gostam de pornô, de putaria, sacanagem e todas essas "imoralidades de mulher que não se respeita, ou não se dá valor" (assim dizem as frígidas, recalcadas e invejosas).

Homens comuns também são burros e muito limitados por suas inseguranças, machismo, e etc. Nem todos se soltam ou comungam dos deleites da liberdade com suas parceiras. Mas não existe auto-ajuda masculina dizendo que deve ser assim mesmo. Feminina tem. Enfim, a realidade não é mesmo como o pornô, mas só porque as pessoas comuns são bem toscas e castradas. A realidade deveria ser bem mais parecida com o pornô (tirando os exageros atléticos), e só o moralismo barato e outros paradigmas românticos e a hipocrisia social o impedem de ser. O pornô e suas "ousadias" não são coisas apenas de "homem dominador" mas sim de qualquer pessoa saudável, livre e tesuda, que não gosta de limites no sexo. Felizmente, algumas mulheres já entenderam isso! Quem sabe um dia o resto acorda, e a "auto-ajuda" moralista e condescendente perde sua necessidade e seu público, que aplaude e repete tudo o que convém a sua hipocrisia e auto-imposta limitação.


2 comentários:

  1. Saudações!

    Eu acho absolutamente ridículo que uma parte da ala feminista imite os argumentos cristãos da "degradação" e "dominação" masculina sobre a mulher no sexo (Andrea Dworkin, por exemplo, foi um ícone neste sentido). E quem sofre mais com isso são as próprias mulheres que são xingadas e execradas publicamente por serem livres dessa patrulha sexual feminista e do slut-shaming. A solução para isso é absurdamente simples: se não gostam, não façam e não assistam o tal sexo "degradante". Se querem passar a vida toda fazendo aquele sexo borocoxô e sem sal, que entrem para as bitoladas do Dirty Girls Ministries e sejam (in)felizes. Ou será que em pleno século XXI ainda há quem acredite na ideia medieval de que toda mulher é santa, pura, casta e quer casar virgem? E o mesmo vale para os homens, que muitas vezes são cerceados por machismo e tabus, deixando de aproveitar toda o prazer e diversidade que o sexo tem para nos oferecer.

    Parabéns pelo post, excelente como sempre.

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  2. Olá Wellington!

    Exatamente. Parece que a grande missão hoje em dia é arranjar pretextos bonitos para ser castrado. O tal do sexo "digno" é justamente para quem não gosta de sexo.

    As feministas de hoje fazem isso e é de caso pensado. Mentem como sempre. Querem é castrar e nada mais. Só que com tom político e "cabeça". E já conseguiram o que queriam, que era reverter o progresso que as feministas de antigamente conseguiram. Mas ficou a fachada de liberdade sexual, é claro. Bem no clima "Meu corpo é meu, Desde que eu seja castrada".

    Já parece uma realidade inquestionável a mentira segundo a qual putaria é coisa de macho opressor e mulher que gosta disso na verdade está sendo usada. Se o ser humano comum é deprimente, o comum que doutrinado por essas doenças é uma grande BOSTA.

    Muito obrigado, e abraço!

    A.

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